Pausa.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007



...de tudo que inerte, inverte, de fato
num vasto prelúdio a la fortunato

selvagem relento do imenso vazio
outrora ressona, prolonga o infinito

estranho mundo sem rumo e dilacerado
errônea colônia de filhos bastardos

tão seco e louco desgosto vencido
no ápice trevoso do longo caminho

recordo agora sem hora nem data
escalas de lendas sem vendas sem mágua

sutil melodia que grita e acalma
ressoa profundo no fundo da alma

num breve momento sereno confesso
o tempo se esgota, embora, imerso

esqueço o resto, o incerto, o vulgar
e relembro atento o que é amar.


a simples sentença que acima relato
é um vasto prelúdio a la fortunato

6 comentários:

Roberta Scavone disse...

Lindo..*-*...
nossa,sem palavras..mto lindo~

Werneck disse...

ohhh
q bom descobrir que meu irmaozim de muriaé é um grande poeta...

em verso e rima
grande fortunato
continue por cima
pois és um barato.

=P

se cuida, rapha
li mais de 1 vez a poesia, bem linda!

Anninha disse...

Nada mal...

Anninha disse...

Gostei

Daysinhaa disse...

Nem sei onde eu vi o teu blog, provavelmente ele está relacionado com o de alguém ai... (risos)

Sei que essa parte de comentários é um tanto pessoal, e talz
Mas após ler esse poema seria um descaso meu não comentar.

Apesar de ser apenas algumas palavras, acho que elas significam muito.

Está simplesmente PERFEITO!
muito bom mesmo!

Carlos Odilon disse...

Pausa para pensar...
Pausa para agir...
Pausa para refletir...
Só não precisa de pausa para amar. Por que quem deixa de amar, pára de pensar, deixa de agir, não consegue refletir!
Adorei Raphael!
Abraços, Odilon.

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