Outrora

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

0 comentários
Outrora

O Pierrot se escora,
cai e levanta.
Outrora chora.
Outrora canta.

Canta o amargo sabor
de quem definha em agonia
mistura sonhos com labor
com pingos tolos de alegria

Em seu peito traz consigo
o grito ríspido de quem ama
faz da arte o seu abrigo
e a solidão a sua cama.

e o Pierrot se agiganta,
estagna e se encolhe.
Outrora planta.
Outrora colhe.

Copyright © 2010 Literatura Claustrofóbica | Free Blogger Templates by Splashy Templates | Layout by Atomic Website Templates